as cores na nossa língua
a cor é um dado passível de ser compartilhado pelas pessoas, embora sem garantia de que cada pessoa veja exactamente o mesmo quando fala de uma dada côr. a cor é o efeito que os vários comprimentos de onda do espectro electromagnético luminoso exercem sobre os corpúsculos sensitivos da retina a que chamamos cones. há três tipos de cones, tantos quantos os três comprimentos de onda do espectro visível: o azul, o verde e o vermelho, tal como na síntese da cor nos aparelhos de tevê e nos computadores. nos daltónicos há apenas dois tipos de cones: o azul e um cone fusional verde-vermelho, que dá a ideia do amarelo. por isso, só vêem o azul, o amarelo e as gradações de cinzentos.
a profusão de cores com que a Indústria invadiu o nosso quotidiano torna praticamente inviável a atribuição de um nome a cada uma delas. por isso, temos muitas vezes que nos contentar com um número ou um código em lugar de uma palavra.
Amarelo
Anil - espécie de azul vivo
Azul
Beige - do franc. "Beige": "cor de lã natural"
Bordeaux - o mesmo que "Grenat". é a "côr-de-vinho", seja o de Bordeaux, seja o de Granada ou outro do mesmo tipo
Branco
Castanho (Pt e Gz.) - graf. altern. (Gz.): "castaño"
Cinzento - graf. altern. (Gz.): "Cincento"
Côr (Pt., Gz. e Br.) - o efeito produzido pela reflexão da luz nos objectos
Côr de burro quando foge - de côr indistinta ou incerta
Côr-de-vinho - ver "Bordeaux" e "Grenat"
Encarnado - termo lisboeta para "Vermelho"
Grenat - ver "Bordeaux"
Laranja - ou "Cor-de-laranja". graf. altern. (Gz.): "Laranxa"
Marelo (Pt., Gz. e Br.)
Marrom (Br.) - castanho (do franc. "Marron")
Negro
Preto - o mesmo que "Negro". nota: "preto" com e aberto tem na Galiza o significado de "perto", "próximo de"
Púrpura - variedade de vermelho, ao que parece usada pela primeira vez em Tiro, pelo menos para fins comerciais. da cor da sotaina dos cardeais e das antigas vestes régias.
Rosa - ou "Côr-de-rosa"
Roxo - o mesmo que "Violeta". na Galiza pode significar "Vermelho", por influência do castelhano "Rojo"
Verde
Vermelho - graf. altern. (Gz.): "Vermello"
a profusão de cores com que a Indústria invadiu o nosso quotidiano torna praticamente inviável a atribuição de um nome a cada uma delas. por isso, temos muitas vezes que nos contentar com um número ou um código em lugar de uma palavra.
Amarelo
Anil - espécie de azul vivo
Azul
Beige - do franc. "Beige": "cor de lã natural"
Bordeaux - o mesmo que "Grenat". é a "côr-de-vinho", seja o de Bordeaux, seja o de Granada ou outro do mesmo tipo
Branco
Castanho (Pt e Gz.) - graf. altern. (Gz.): "castaño"
Cinzento - graf. altern. (Gz.): "Cincento"
Côr (Pt., Gz. e Br.) - o efeito produzido pela reflexão da luz nos objectos
Côr de burro quando foge - de côr indistinta ou incerta
Côr-de-vinho - ver "Bordeaux" e "Grenat"
Encarnado - termo lisboeta para "Vermelho"
Grenat - ver "Bordeaux"
Laranja - ou "Cor-de-laranja". graf. altern. (Gz.): "Laranxa"
Marelo (Pt., Gz. e Br.)
Marrom (Br.) - castanho (do franc. "Marron")
Negro
Preto - o mesmo que "Negro". nota: "preto" com e aberto tem na Galiza o significado de "perto", "próximo de"
Púrpura - variedade de vermelho, ao que parece usada pela primeira vez em Tiro, pelo menos para fins comerciais. da cor da sotaina dos cardeais e das antigas vestes régias.
Rosa - ou "Côr-de-rosa"
Roxo - o mesmo que "Violeta". na Galiza pode significar "Vermelho", por influência do castelhano "Rojo"
Verde
Vermelho - graf. altern. (Gz.): "Vermello"
1 Comments:
Encarnado!!
Nom só em Lisboa, também na Galiza (Arçua).
Sobre rojo:
Rojar o forno: vem ser pô-lo encendido, "rojo", tanto na Galiza como em Portugal.
Interferência espanhola, do francês, do italiano, ou mesmo do latim?
Uma pessoa de cabelo "roxo" nesta parte (Cúrtis, Arçua, Melide), é que tem o cabelo branco.
Será que quando se roja muito um ferro depois de vermelho chega a branco?
By O, at 8:24 da tarde
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