pechado (Gz.)
"pechado" (adject.) é o que vai estar este blogue durante o (a) fim de semana: "encerrado", "fechado".
os Comentários de Branda são pertinentes. no entanto, se fôssemos muito exigentes, tamém não se deveria "pechar" ou "fechar" uma loja ou um restaurante. e é o que se vê no comércio galego.
mas o blogue, afinal, tamém não está "encerrado"...
"pechadas" ou "fechadas" estavam portas e janelas.
nota: e no entanto, este blogue galego "pechou"...
14 Comments:
Non é exacto. En galego un ou unha blog non se pode "pechar", mais "cerrar"
By branda, at 4:06 da tarde
Com certeza em português encerrar-se-ia, nao fecharia, nao é?
Parabéns pelo blog
By branda, at 4:14 da tarde
En bastantes lugares da Galiza dise tamén fechar (no sul, non é difícil imaxinar)
By branda, at 4:15 da tarde
pois, tens toda a razão.
By josé cunha-oliveira, at 9:56 da tarde
Polo que vejo em galego tamém se diz Galícia. Para um blogue que divulga os nomes dos animais e plantas em galego, é raro referir-se à sua terra através da forma castelhana...
By Hugo da Nóbrega Dias, at 7:01 da tarde
Galicia, pacio, forcia son formas dialectais galegas, de orixe galega, mais historicamente divulgadas por influxo do castelán. Con certeza Galiza é preferíbel, é forma predominante na época antiga (aínda que Galicia tamén se ve escrito na linguia medieval). Con certeza habería moitos galicismos e castelanismos que poderían ser depurados do portugués europeo
By branda, at 5:35 da tarde
En todo caso Galicia é forma que a RAG acepta como galega, de igual maneira có portugués acepta castelhano, repolho, cavalheiro, aguaceiro, granizo..castelanismos a ollos dun galego. Eu aceptaría e promovería castellano e Galiza, por estaren xa divulgados, pero non aguaceiro nin granizo, por exemplo, que só as usan en Galiza os que falan castelán ou pésimo galego. Ora ben, castelán e Galicia son predominantes hoxe na lingua culta galega
By branda, at 5:43 da tarde
Desculpe-me, mas Galícia não é dialecto algum de galego, se não apenas galego mal falado.
Não é castelhanismo se não imposição de castelhanistas.
Os textos medievais que fala, onde diz aparecer a forma Galícia, são - e sei do que falo - uma percentagem ínfima. Em todos os demais aparecem sempre a forma Galiza e em alguns (poucos)a forma Galiça.
Em todo o caso a REAL Academia GaLLEga aceita tudo o que é castelhanismo para a sua língua castrapa, apesar de recentemente ter cedido na oficialização da forma Galiza.
By Hugo da Nóbrega Dias, at 10:23 da tarde
baixo a miña humilde opinión, "galicia" está amplamente estendido en todo o territorio galego para referirse a si mesma.
non digo que non sexa un castelanismo, non, e que?
non hai castelanismos no portugués?
creo que hai que saber diferenzar entre o que é unha verba allea ou a que é unha verba acollida.
en calquera idioma existen influenzas doutros idiomas, sobre todo se son próximos. non ocorre nada.
outra cousa é se se modifica toda unha lingua por culpa doutro idioma.
podería ocorrer isto no caso do galego. podería, si, pero penso que é máis sobre a escrita que sobre a fala.
a lingua é a lingua que é. se nos vamos ao medievo, por que pararse aí? por que non falar latín directamente?
está claro que o achegamento entre o portugués e o galego ten que darse. sobre todo porque son a mesma lingua con algunha que outra diferenza producida pola historia, que foi a que foi, non se pode mudar. eu apostaría por unha mesma normativa con localismos para cada lugar, galiza, portugal, brasil (angola? etc?)... tal e como se fai no español.
sen complexos, sen politiqueos.
ooohhh, que grande utopía!!!
By Unknown, at 9:36 da manhã
Este comentário foi removido pelo autor.
By Unknown, at 9:36 da manhã
Galícia está amplamente difundido no território galego por imposição espanhola, que chega aí diz como tem que se chamar a vossa terra...
Uma coisa é receber castelhanismos por proximidade da língua, pois estando duas línguas próximas uma da outra é inevitável exercerem influências uma sobre a outra.
Outra coisa é os castelhanismos serem impostos e sobreporem-se aos termos já existentes e as pessoas aceitarem isso. E dizer que isso já faz parte da vida dos galegos. Isso é aceitar a imposição!
A mim não me parece utopia alguma o galego ir cara ao português e ao português do Brasil. Basta haver vontade e boa fé nas pessoas. E acreditarem. Acreditar é preciso...
By Hugo da Nóbrega Dias, at 10:34 da manhã
muito bem, Lua.
estou na tua.
By josé cunha-oliveira, at 4:32 da tarde
Tamén se acostuma esquencer que Galicia en castelán é adaptación de Galiza, pois en castelán sería Gallicia, de Gallaecia, forma que non se documenta. No oriente de Galiza moitas formas en -zo conserváronse en -cio, pacio e non pazo, Benquerencia e non Benquerenza. É un trazo dialectal
By branda, at 9:02 da tarde
Tal como se faz com o espanhol e tal como se faz com o inglês. O inglês está dividido em inglês do Reino Unido e em inglês dos EUA. Recentemente apareceu a norma para o inglês da Índia. Esta apareceu devido ao crescente número de utilizadores de internet por parte dos habitantes do sub-continente indiano. Apesar das diferenças, convivem pacificamente, escolhendo cada qual a norma que mais lhe fizer jeito.
O mesmo poderia acontecer com o galego-português: além das já existentes norma portuguesa e brasileira, poderia acrescentar-se uma norma mais para a Galiza (e eventualmente outros estados). E seriam todas oficiais e possíveis de serem utilizadas em qualquer um dos estados.
Imaginemos que seria aprovada esta proposta (proposta, se alguém a propusesse...) e seria, por razões históricas (e estou apenas a supor), aceite a norma AGAL como oficial: eu, como galego de portugal, poderia utiliza-la de uma maneira oficial em diversos documentos, por achar que corresponde mais à minha maneira de falar.
By Hugo da Nóbrega Dias, at 11:10 da tarde
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