dor (Pt., Gz. e Br.)
"dor" (subst. fem.) "sensação desagradável, aflitiva e pungente em qualquer parte do corpo", "sofrimento físico, psíquico ou moral", "mágoa", "luto", "pesar", "dó".
há vários tipos de dor:
dor d'alma - "pena", "dó", "compaixão"
dor de burro - "dor que os atletas da maratona podem sentir durante a prova e que frequentemente os leva a desistir"
dor de corno - ver "dor de cotovelo"
dor de cotovelo - "ciúme", "inveja", "despeito"
dores de barriga - "estado em que está o estudante nas vésperas de um exame"
dores de parto (ou apenas "dores")
sobre a dor pesar, a dor aguda da saudade, a dor de uma perda súbita, a dor revolta, não resisto a transcrever, pela sua eloquência , este anúncio fúnebre de um jornal de Angola:
"A morte doi e doi muito, querido cunhado. Aquele maldito camião, carregado de farinha de trigo, saiu da sua faixa para nos deixar a dor e o luto naquela manhã do passado dia 15.11.97.
Às 8,40 deixaste a Dadinha, tua noiva, na Unidade Operativa de Luanda, às 8,50 deixaste o Cadete na Polícia de Intervenção Rápida e mentiste que irias só até ao Kassequel. Afinal foste morrer na maldita estrada de Viana às 10H00. Foste muito ingrato, Zacarias. Por que é que não avisaste na sexta-feira que estavas a despedir-te de nós? Se morrer é assim, deixa estar cunhado.
Que a sua alma descanse em paz".
há vários tipos de dor:
dor d'alma - "pena", "dó", "compaixão"
dor de burro - "dor que os atletas da maratona podem sentir durante a prova e que frequentemente os leva a desistir"
dor de corno - ver "dor de cotovelo"
dor de cotovelo - "ciúme", "inveja", "despeito"
dores de barriga - "estado em que está o estudante nas vésperas de um exame"
dores de parto (ou apenas "dores")
sobre a dor pesar, a dor aguda da saudade, a dor de uma perda súbita, a dor revolta, não resisto a transcrever, pela sua eloquência , este anúncio fúnebre de um jornal de Angola:
"A morte doi e doi muito, querido cunhado. Aquele maldito camião, carregado de farinha de trigo, saiu da sua faixa para nos deixar a dor e o luto naquela manhã do passado dia 15.11.97.
Às 8,40 deixaste a Dadinha, tua noiva, na Unidade Operativa de Luanda, às 8,50 deixaste o Cadete na Polícia de Intervenção Rápida e mentiste que irias só até ao Kassequel. Afinal foste morrer na maldita estrada de Viana às 10H00. Foste muito ingrato, Zacarias. Por que é que não avisaste na sexta-feira que estavas a despedir-te de nós? Se morrer é assim, deixa estar cunhado.
Que a sua alma descanse em paz".
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