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segunda-feira, outubro 06, 2008

marinheiro galego, labrego do azul

gosto deste poema, escrito por um home da terra e do mar:


home de mar, marinheiro;
labrego do azul.
home sem tempo, poeta.

vieiros infindos os teus
que levam a inconcruir as cousas,
...sonhos os teus absolutos.

viver assulagado o teu
dum azul infindo e de
saudade.

lembrança e esp'rança
principio e fim das tuas
cousas,
... sonhos os teus absolutos.

home de mar, marinheiro;
labrego do azul.
home sem tempo, poeta.


(Alfredo Conde, poeta galego)

//poema revertido à norma AGAL//